Uma pessoa portadora de cegueira refere-se a um indivíduo que apresenta uma perda total ou significativa da visão, a ponto de não conseguir perceber a luz ou ter uma acuidade visual tão reduzida que não permita a realização de atividades cotidianas sem a utilização de recursos assistivos. Essa condição pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida ao longo da vida devido a doenças, lesões ou condições de saúde.
A cegueira é classificada em diferentes graus, e é importante considerar que as pessoas cegas podem ter diferentes níveis de experiência e adaptação a essa condição. Além disso, a cegueira pode ser acompanhada por outras deficiências, mas cada pessoa deve ser reconhecida em sua individualidade e potencial, independentemente da sua condição visual, podendo ser utilizada para as mais diversas situações para que as pessoas com deficiência visual consigam uma maior autonomia em atividades cotidianas.
A inteligência artificial (IA) tem proporcionado diversos avanços significativos para auxiliar pessoas cegas e com deficiência visual. Aqui estão algumas maneiras em que a IA tem feito a diferença:
Reconhecimento de Imagens
Aplicativos baseados em IA podem descrever imagens e cenários para pessoas cegas, identificando objetos, pessoas e até expressões faciais. Ferramentas como o Be My Eyes conectam usuários a voluntários para descrever situações em tempo real.
Navegação Assistida
Tecnologias de navegação com IA, como GPS adaptado e aplicativos de mapeamento, ajudam pessoas cegas a se orientarem em ambientes urbanos, oferecendo informações sobre caminhos, obstáculos e locais de interesse.
Leitura de Textos
Aplicativos que utilizam IA podem converter texto impresso em fala. A tecnologia OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres) permite que documentos, livros e sinais sejam lidos em voz alta para o usuário.
Assistentes Virtuais
Assistentes pessoais baseados em IA, como Siri, Google Assistant e Alexa, oferecem e na execução de tarefas cotidianas, ajudando a gerenciar compromissos, fazer chamadas e ar informações.
Dispositivos de o
Tecnologias como óculos inteligentes equipados com IA podem fornecer informações visuais e audiovisuais em tempo real, como ler etiquetas, reconhecer produtos e descrever ambientes.
ibilidade em Websites e Aplicativos
A IA está sendo utilizada para criar ferramentas que melhoram a ibilidade digital, ajudando a adaptar conteúdos e interfaces para que sejam mais fáceis de navegar para pessoas com deficiência visual.
Formação e Educação
Sistemas de IA podem personalizar o aprendizado, oferecendo recursos educacionais adaptados às necessidades dos alunos com deficiência visual, facilitando o o a conteúdos em diversos formatos.
Essas inovações não apenas melhoram a qualidade de vida das pessoas cegas, mas também promovem maior autonomia e inclusão social, permitindo que elas participem mais plenamente da sociedade.
Brasil sendo destaque em inclusão das pessoas cegas
Uma pessoa cega tenta atravessar a rua, mas encontra dificuldades, pois ninguém informa quando o semáforo está aberto ou fechado. Essa cena, inspirou o desenvolvimento de um dispositivo que indica a hora certa de cruzar a via, sem riscos de atropelamento. O aparelho foi criado por um grupo de oito engenheiros durante seus estudos no Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH). Com o ar do tempo e o avanço da tecnologia, seus inventores transformaram a inovação em um aplicativo de celular, facilitando ainda mais o o à solução.
A ideia surgiu do engenheiro eletricista Guilherme Henrique Camelo, que presenciou a dificuldade enfrentada por um cego para se locomover pela capital mineira. A criação de um aparelho que resolvesse essa situação foi abraçada por sete colegas no Laboratório de Circuitos Elétricos da instituição. Após um ano e meio de trabalho, nasceu o transpônder, um dispositivo que opera por meio de radiofrequência.
O sistema é composto por duas partes: uma conectada aos semáforos e outra, uma espécie de relógio de pulso, que deve ser usada pela pessoa com deficiência visual. Marcelo Faleiro, um dos desenvolvedores, explica que, ao se aproximar do sinal, o relógio começa a vibrar. Cada tipo de vibração—contínua, espaçada ou lenta—indica se as luzes estão verdes, amarelas ou vermelhas, sendo a vibração sincronizada com o tempo de programação dos semáforos.
Fiquei impressionado com a forma como você conseguiu conectar diferentes conceitos e criar uma análise tão coesa.