O Paraguai atingiu em 2024 seu menor índice de pobreza em 27 anos, registrando 20,1% da população abaixo da linha de pobreza. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na última quinta-feira (27), mostrando uma tendência de queda pelo segundo ano seguido. Os números refletem os resultados das medidas de assistência social adotadas pela istração do presidente Santiago Peña.
Desde que Peña assumiu em 2023, 270 mil paraguaios saíram da pobreza (91 mil da extrema pobreza). O INE destaca programas como “Fome Zero nas Escolas”, que alimenta 450 mil crianças em 90 distritos, reduzindo custos familiares e aumentando a frequência escolar.
O programa ainda impulsionou a agricultura familiar e as MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas), aquecendo a economia local e fomentando a criação de empregos.
Um dos pilares dessa transformação foi a expansão do Tekoporã, também; iniciativa de transferência de renda direcionada a famílias em vulnerabilidade social. Juntos, esses programas formam uma rede de proteção social que está redefinindo o cenário socioeconômico paraguaio.
O programa Tekoporã, criado em 2005, tem como objetivo assegurar alimentação, saúde e educação através de auxílios financeiros vinculados à frequência escolar e acompanhamento médico. Em 2024, o governo reforçou a iniciativa com o “Tekoporã Mbarete”, ampliando em 25% o valor dos benefícios.
Paralelamente, foi estabelecida a universalização das pensões para idosos, fortalecendo a segurança financeira dessa população.
Enquanto muitos países latino-americanos enfrentam desafios pós-pandemia – como inflação elevada, desemprego e alta informalidade -, o Paraguai se destaca por seu desempenho positivo. Segundo o INE, os indicadores atuais não apenas mostram uma recuperação econômica consistente, mas também revelam impactos concretos na melhoria das condições de vida das camadas mais pobres da população.