Eis que, no mundo das autocracias, ditaduras, casernas, reinados, entre outros mundos “encantados”, a realidade nua e crua é muito diferente das ações e atitudes que acontecem no topo em relação à base. Nestes sistemas, existe uma seleção opcional, onde poucos pensam e muitos obedecem. Em alguns desses sistemas, que já duram séculos, a democracia e a voz do povo não têm espaço na forma de gestão. E, quando existe essa falta de visão global, a perfeição se torna mais distante — e os piores resultados são sentidos pelo lado mais fraco do processo: a população.

Existe um ditado popular muito conhecido, mas pouco praticado: “Mais vale o pior dos amigos do que um bom inimigo.” O seu pior amigo, talvez um dia, possa te ajudar. Já o inimigo, esse trabalhará dia e noite contra você. Mas a chave da decisão está em nós: cultivar inimigos ou manter o maior número possível de amigos?

Todas as nossas ações e atitudes devem ser pautadas pelo interesse comum — aquilo que, de fato, vai contribuir com alguém. Quando somos gestores públicos, empresários da iniciativa privada, diretores de ONGs, por exemplo, para termos êxito, precisamos de parcerias: vender, comprar, literalmente somar forças para sair no positivo.

A população que precisa do serviço público não quer saber se o recurso veio do time A ou do time B — ela quer que o serviço funcione. O empresário precisa somar faturamento para pagar suas contas; se for seletivo politicamente, perde dinheiro. Quem não sabe articular e pensar no objetivo final tende a ir para o fundo do buraco. O problema é quando você se torna uma âncora e arrasta todo um sistema junto.

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No nosso mundo atual, onde os recursos estão cada vez mais escassos e os problemas cada vez maiores, a frase “a união faz a força” deveria ser a regra número 1 para amenizar os desafios. Mas, quando a soberba e a seletividade são os principais instrumentos de ação, o mais vira menos, e o infinito se transforma em um cubo quadrado.

No mundo, tudo é ageiro. Quando você está apenas de agem, pouco importa como estará o amanhã por onde você já ou — você só se importa com o que realmente importa: onde você tem raiz.

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Fábio Canhete é jornalista e empresário com perfil empreendedor. Atua há mais de uma década como chefe de comunicação da Confederação Brasileira de Canoagem e, há seis anos, também lidera a comunicação da Confederação Pan-americana de Canoagem. É fundador da 3FRONT Studio, empresa que opera em três frentes estratégicas: assessoria de imprensa, marketing e produção audiovisual.

Fábio conduz sua empresa com foco em articulação, ética e resultados, mantendo uma postura imparcial e colaborativa. Seu compromisso está em construir parcerias sólidas e entregar soluções que gerem impacto positivo.

Entre os clientes da 3FRONT estão organizações dos mais diversos segmentos, incluindo as áreas política, jurídica, empresarial e o terceiro setor.

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