Olá, leitor! Como vai você? Imagino que esses últimos dias tenham sido difíceis por conta do que estamos ando na cidade e no Brasil todo. Eu espero que você esteja bem e desejo que tudo melhore para nós, em breve. Que possamos seguir e olhar o futuro com bons olhos, assim como a Karoline Freitas.
Mas, vamos mudar de assunto, porque o que realmente importa por aqui é abordar temas importantes, que trazem algo que acrescente na vida de quem lê.
O tema de hoje é muito importante para mulheres que desejam engravidar pela primeira vez ou que já aram por algum problema gestacional.
Minha convidada hoje é a Karoline de Almeida Freitas, mamãe de primeira viagem, que ou por momentos de dificuldade durante as tentativas de engravidar e que quis compartilhar esse assunto com outras mulheres.
Na primeira vez em que postei sobre esta coluna no Facebook, Karol logo veio falar comigo, dizendo que tinha um assunto relevante para uma possível matéria. De cara eu já adorei, pois ela estava animada em querer compartilhar sua experiência e espalhar a história dela de forma que ajudasse outras mulheres.
Karol tem 33 anos, é formada em istração e trabalha há 8 anos como Agente de Aeroporto. A conheci no meu primeiro emprego, quando eu ainda tinha 17 anos (hoje com 29), mas não tínhamos muito contato e proximidade. Com a entrevista, pude ver que a Karol se tornou uma mulher batalhadora e com sonhos grandes, mesmo ando por momentos difíceis.
Karol teve Trombofilia Gestacional, fazendo-a perder 2 gestações por conta de diagnósticos errôneos feitos pelos médicos por quem Karoline Freitas ou.
Entenda essa história:
Como é a sua história com a maternidade? Você tinha o sonho de ser mãe?
A minha história com a maternidade é difícil, mas hoje eu consigo conviver bem com isso. Sempre quis ser mãe, foram 3 anos lutando com esse sonho e no fim deu tudo certo.
Eu casei em 2014, logo depois que a gente casa é normal já querer um filho; tentei engravidar e não consegui. Tive um aborto espontâneo em 2015, foi um sofrimento total. Fiz vários exames e o médico falava que era normal perder a primeira gravidez, mas para mim, aquilo não era normal; fiz todos os exames e nada, continuei tentando engravidar.
Em 2017 engravidei novamente e perdi de novo. Eu perguntava “Por que comigo?” e fiquei naquela busca com exames e mais exames, gastei muito e nada acontecia.
Estava frustrada, mas não desisti do sonho e em 2018 engravidei novamente. Corri para o hospital e pedi para marcar com o primeiro médico que tinha, que era o Dr. Fabiano Facioni. Na consulta, o Dr. me falou: “Olha, pelo seu histórico você tem trombofilia.” ao que perguntei: “Que doença é essa? Eu estou há três anos buscando saber o que está acontecendo e ninguém me falou.”. Eu ei por diversos médicos, médicos famosos, renomados na cidade e ninguém tinha me falado dessa doença. O Dr. me respondeu:
“Na trombofilia o sangue coagula no cordão umbilical e os nutrientes não vão para o bebê, por isso a gestação é interrompida.”.
Dr. Fabiano
Questionei se realmente era esse o problema e Dr. Fabiano já falou “não vamos correr o risco, você vai começar o tratamento hoje mesmo.”. Os exames para descobrir se realmente eram trombofilia demoravam mais de uma semana para ficarem prontos, mas neste mesmo dia eu comecei a tomar o remédio, que era um anticoagulante e precisava ser injetado todos os dias. Eu estava com 12 semanas.
Quando os exames ficaram prontos, foi confirmado a trombofilia.
Resumindo, se eu não tivesse começado naquele dia mesmo o tratamento, eu teria perdido mais uma gestação, pois eu já estava com sangramento tipo borra de café; já estava quase perdendo o bebê. Foram anos bem difíceis. Hoje, meu bebê tem um ano e sete meses.
O tratamento durou a gestação toda. Todo dia uma injeção que eu aplicava na barriga e após o parto mais 40 dias de aplicação pós operatória, pois como eu estava operada, o sangue poderia coagular na região aberta e com a medicação o sangue circulava melhor.
Eu tinha medo de ter trombose, embolia, essas coisas, mas o meu caso foi apenas trombofilia gestacional.
Qual foi sua sensação ao descobrir sobre a Trombofilia? Você teve medo ou se sentiu aliviada ao descobrir os porquês das perdas"<p>barbara-jayane-karoline</p>
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Ele é tudo para nós. Agora está bem arteiro, quer começar a falar, já anda e não consigo lembrar como era minha vida sem ele. Estou aproveitando esse tempo em casa para ficar mais com ele.
Parabéns, texto de extrema importância, principalmente para que os profissionais da saúde se atentem mais a cada caso em que se opõe.
Olá, Oilto.
Obrigada pela leitura e comentário. Seu apoio e opinião é muito importante.
Continue acompanhando os textos da coluna. Esperamos por você na próxima!