Hoje é o Dia Internacional da Onça-Pintada, o maior felino das Américas, símbolo majestoso da fauna do continente. A onça-pintada se destaca por sua inteligência ao caçar, a beleza de sua pele manchada e sua astúcia como predadora.
Essa data ressalta a importância da conservação da espécie e da fauna em geral, incentivando o apoio a empresas que promovem a preservação sustentável da onça-pintada e dos ecossistemas locais.
Foz do Iguaçu, por exemplo, é uma cidade onde a onça é um ícone. O Aeroporto de Foz do Iguaçu é reconhecido como “amigo da onça” por integrar ações de preservação da espécie por meio do projeto Onças do Iguaçu.
O Refúgio Biológico de Itaipu também se destaca como referência no cuidado e manejo da espécie, evidenciando a necessidade de preservar esses animais, que desempenham um papel crucial nos ecossistemas. A extinção da onça-pintada causaria desequilíbrios significativos nas cadeias alimentares.
As onças-pintadas são exímias nadadoras e vivem em florestas, caçando nas árvores e no solo. Embora o ser humano não seja uma presa natural, comportamentos inadequados podem levar o animal a se confundir.
A situação preocupante na Mata Atlântica
De acordo com a revista PLOS, restam apenas 300 onças-pintadas na Mata Atlântica. A caça e a falta de informação sobre a espécie, somadas às queimadas recentes no Pantanal e na Amazônia, têm intensificado sua vulnerabilidade.
Iniciativa no Paraná
Em 13 de dezembro, o Governo do Paraná sancionou a Lei 21.306/2022, que cria o Programa Estadual de Conservação de Grandes Felinos.
A lei reconhece a onça-pintada (Panthera onca), em perigo de extinção no estado, e a onça-parda (Puma concolor), considerada vulnerável.
O programa inclui ações como:
- Elaboração de políticas públicas e legislação específica;
- Proteção, conservação e conexão de habitats;
- Pesquisa científica e extensão;
- Monitoramento populacional e manejo;
- Promoção da saúde única;
- Fiscalização e gestão de conflitos;
- Educação ambiental e engajamento social.
A coordenação será da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que também liderará a criação de um Plano de Ação envolvendo entidades públicas e privadas.
Além disso, será criado um banco de dados para mapear ocorrências envolvendo esses felinos no Paraná, auxiliando na identificação de habitats e na avaliação das ameaças à espécie.