A palavra Foz do Iguaçu pode ser dividida entre: ü (água, rio) e wa’su (grande). Ou seja, um “rio caudaloso”. O próprio nome já mostra a importância da união dos principais rios da região: o Rio Paraná, e o Rio Iguaçu.
A grafia indígena também demonstra os primeiros habitantes da região. Os índios Caigangues eram quem povoavam o local e foram descobertos pelo homem branco apenas em 1542. A expedição liderada pelo colonizador Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, capitão espanhol, foi guiada pelos índios Guaranis.
A expedição partiu do litoral de Santa Catarina e percorreu o Rio Paraná. Durante essa viagem, os colonizadores já puderam descobrir uma das paisagens mais belas da região: as Cataratas. Na época, elas foram chamadas de “Cachoeiras de Santa Maria”.
Foi apenas em 1881 que os primeiros colonizadores substituíram os Caigangues e viraram moradores de Foz do Iguaçu. Os primeiros foram Pedro Martins e Manoel Gonzales, mas ainda não havia o interesse em se manter definitivamente nas terras. A economia era muito exploratória, focando na extração de erva-mate e corte de madeira. Em 1889, começou a ocupação efetiva de brasileiros, a partir da colônia Militar na fronteira. Dessa data em diante, a região começou a ganhar forma e, em 1914, se emancipou com o nome de Vila Iguaçu.
A importância dos rios para Foz do Iguaçu
Como o próprio nome demonstra, toda a história de Foz do Iguaçu é influenciada pelos rios. O Rio Iguaçu, que deu nome à região, é afluente do Rio Paraná, o maior do estado paranaense. Inicialmente, o Rio Iguaçu era, na verdade, Rio Iguassu. Apenas em 1970, houve alterações na gramática brasileira e alguns nomes acabaram entrando nessa onda. Foz do Iguaçu foi um deles.
Já o Rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano e nasce dois importantes rios brasileiros: o rio Grande e rio Paranaíba. Ao todo, tem mais de 4 mil km de extensão e uma vazão na foz de 15,9 mil m³/s. Ele percorre Brasil, Argentina e Paraguai e abriga a principal hidrelétrica da região: a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Fonte: Bonitour.