Conhecida pelas Cataratas e pela Usina de Itaipu, Foz do Iguaçu também guarda espaços que permitem uma verdadeira viagem no tempo. Para quem quer conhecer o ado da cidade, sua formação cultural e histórica, há diversos pontos turísticos e museus que revelam histórias pouco contadas da fronteira. A seguir, selecionamos alguns lugares que conectam o visitante com o ontem de Foz — e ajudam a entender melhor o hoje.
Ecomuseu de Itaipu: da pedra ao concreto
Inaugurado em 1987, o Ecomuseu é um dos principais espaços culturais da cidade. Localizado dentro do complexo da Itaipu Binacional, o local reúne maquetes, objetos históricos, fotografias e instalações interativas que retratam desde a formação geológica da região até a construção da usina. O espaço preserva também memórias das comunidades que existiam antes da formação do reservatório e homenageia os trabalhadores da construção.

Marco das Três Fronteiras: o ado em três cores
Muito antes de ser uma atração turística, o Marco das Três Fronteiras simbolizava os limites entre Brasil, Paraguai e Argentina. Hoje, o espaço foi revitalizado e ganhou um complexo turístico que recria elementos das Missões Jesuíticas, com arquitetura inspirada no século XVII. Ao entardecer, o pôr do sol às margens do rio Iguaçu cria uma atmosfera nostálgica perfeita para refletir sobre o tempo e a integração dos povos fronteiriços.

Mesquita Omar Ibn Al-Khattab: história da imigração árabe
Construída em 1983, a Mesquita de Foz do Iguaçu é um reflexo vivo da presença da comunidade árabe na região. Ao visitar o templo, além de conhecer uma das mais belas construções religiosas da cidade, o visitante também se conecta com a história dos imigrantes libaneses e sírios que ajudaram a construir a identidade cultural da Tríplice Fronteira.

Catedral São João Batista: fé e fundação
A igreja matriz de Foz foi construída na década de 1920 e ainda hoje preserva parte da arquitetura original. Além de ser um espaço de fé, a catedral conta histórias da formação urbana da cidade, sendo um ponto importante na expansão do centro. Ao entrar no templo, o visitante se transporta para um tempo em que a cidade era apenas um vilarejo à beira do rio Paraná.

Viajar no tempo é possível em Foz do Iguaçu — basta olhar com atenção para seus espaços históricos e culturais. Entre memórias, tradições e histórias cruzadas, a cidade convida moradores e visitantes a descobrirem suas raízes.