A Itaipu Binacional e os Correios lançaram, neste 21 de setembro, Dia da Árvore, o selo comemorativo em homenagem aos 24 milhões de árvores plantadas pela usina desde 1979, na margem brasileira da faixa de proteção do reservatório – feito que deve ser atingido em novembro deste ano.
A peça faz parte de uma série de comemorações programadas pela Itaipu para reafirmar sua preocupação histórica com a preservação do meio ambiente.
A cerimônia aconteceu no Centro de Recepção dos Visitantes (CRV) da Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), e reuniu diretores da binacional e dos Correios, prefeitos e representantes de municípios lindeiros ao reservatório, gestores das fundações vinculadas à binacional, representantes de universidades, empregados da usina e jornalistas.
Segundo o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto Vieira Neto, Itaipu é um exemplo de empresa que desenvolve ações socioambientais de verdade, que vão além do marketing empresarial. “Com essa marca de 24 milhões de árvores plantadas, Itaipu reafirma seu longevo compromisso com o meio ambiente e com a sociedade”, afirmou Floriano.
“São 42 anos dedicados à recuperação e preservação das áreas de vegetação que circundam uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo. Iniciativas como essas, de fato, merecem reconhecimento e iração porque são realizadas genuinamente em prol da conservação ambiental e da preservação do planeta”, disse Floriano.
“Com essa emissão filatélica, estará eternizado na história do Brasil e do mundo o compromisso da Itaipu com o meio ambiente e com a sociedade.”
De acordo com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, as ações ambientais da empresa “contribuem com a segurança hídrica nas duas margens do reservatório e garantem a geração de energia limpa e renovável, que representa 10,8% da energia consumida no Brasil e 88,5% da energia consumida pelo Paraguai”.
“Essas conquistas ambientais só foram possíveis graças à trajetória incansável de cada uma das pessoas que aram pela Itaipu nessas mais de quatro décadas.
Pessoas que trabalharam com dedicação e amor, mas também com muita ciência e tecnologia para coletar cada semente e produzir mudas, plantar e cuidar de cada árvore, até que fosse recomposta uma verdadeira floresta”, complementou.
O general Ferreira fez a primeira obliteração, marcando o lançamento oficial do novo selo. Em seguida, ele recebeu um álbum com as peças filatélicas, uma apresentação das diversas aplicações do selo de 24 milhões de árvores plantadas. A peça estará disponível em breve nas agências e na loja on-line dos Correios.

Quatro décadas de preservação
O trabalho da Itaipu na restauração de ecossistemas começou antes mesmo que a primeira turbina da usina começasse a gerar energia. Em 1979, com a criação das áreas protegidas, teve início a implantação da floresta ciliar no entorno do reservatório e a criação dos refúgios biológicos.
Foram quatro etapas distintas de trabalho. Na primeira, entre 1979 e 1981, foi feito o plantio de uma linha de árvores chamada “Cortina Florestal”, na divisa entre a propriedade de Itaipu e as áreas lindeiras. Entre 1983 e 1986, os agricultores lindeiros começaram a participar das ações de restauração no sistema agroflorestal.
O enriquecimento da vegetação introduzida na etapa anterior e o plantio de novas áreas por empresas especializadas e contratadas pela Itaipu, em especial na Faixa de Proteção do reservatório, aconteceram de 1987 a 1991.
A quarta e última etapa do trabalho teve início em 1996 e continua até os dias de hoje, com o trabalho de restauração sendo realizado por meio de convênios de cooperação técnico-financeira com os municípios lindeiros e também por empresas especializadas.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,8 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 11% de toda a energia consumida pelo Brasil e aproximadamente 90% do Paraguai.