Apesar das boas chuvas da última semana o cenário ainda é preocupante.

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Ontem a notícia de que as Cataratas do Iguaçu chegaram a vazão de um milhão de litros d’água por segundo animou os moradores da região. Mas de acordo com uma matéria publicada pelo site da Gazeta do Povo hoje (26), as estiagens devem continuar no estado.

As chuvas vêm ocorrendo abaixo da média desde 2018, devido ao fenômeno El Niño, prejudicando os setores da agricultura e pecuária e dificultando o abastecimento em algumas cidades do Paraná. Foz do Iguaçu ainda não sofre deste problema, conforme a 100fronteiras publicou recentemente, mas de qualquer forma, o cenário na cidade está modificado pela seca.

Ainda segundo a matéria da Gazeta do Povo, o período do outono e inverno são de poucas chuvas no Paraná e não deve haver recuperação da capacidade hídrica pelos próximos meses. Além disso, de acordo com institutos internacionais existe a possibilidade de que o fenômeno La Niña venha depois da metade do ano resfriando o Oceano Pacífico e gerando a redução das chuvas na região Sul do Brasil. O Simepar, no relatório de previsão para os próximos meses, já apontou a chance de La Niña, que se confirmar pode estender a estiagem até o final do ano.

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O meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operações e Modelagens do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em entrevista a Gazeta do Povo destacou que há uma “certa expectativa de uma La Niña para o segundo semestre, mas o cenário mais provável é de neutralidade”. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) também informou ao site que as previsões mais recentes não indicam o desenvolvimento de uma La Niña, com a probabilidade de ocorrência de 32% e de 44% de neutralidade, ainda com chances de 24% de um El Niño.

Foto: Armando Abdias 

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