As aves da Mata Atlântica tem como principais ameaças tanto a perda, quanto a falta de habitat. E, devido o desmatamento ao longos dos anos, a maior parte do bioma já não existe.

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De acordo com os dados da ONG SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), o Paraná é o terceiro estado que mais desmata o bioma. Ao todo, foram 2.883 hectares de 2021 a 2022.

Ben Phalan, chefe de conservação do Parque das Aves, explica todos os fatores que são impactados com a falta de um habitat.

”A perda das florestas deixa as aves sem ter onde se abrigar, nidificar (formar ninhos) e manter suas populações, principalmente as aves que habitam o interior da mata ou que precisam de grandes extensões de habitat para a sobrevivência, como o pica-pau-de-cara-canela. Muitas vezes, os remanescentes de floresta estão distantes uns dos outros, tornando o deslocamento das aves para achar um parceiro ainda mais difícil”, afirma o pesquisador.

O Parque das Aves faz um importante papel na conservação dessas especies. Hoje, cerca de 1.300 indivíduos, de quase 150 espécies, vivem no Parque das Aves. Assim, mais de 50% foi resgatada de situações de maus-tratos e tráfico animal.

Quais são as aves da Mata Atlântica aqui em Foz do Iguaçu">chefe de conservação do Parque das Aves, todo mundo pode contribuir para o cuidado desse bioma.

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  •  A maneira mais simples e fácil de começar a ajudar seria plantar árvores nativas, ou incentivar amigos e familiares a fazerem isso. A plantação de árvores nativas da Mata Atlântica ajuda diretamente na restauração da floresta; 
  • Apoiar organizações que têm um compromisso com a conservação das espécies do bioma, incluindo a SAVE Brasil e o SOS Mata Atlântica, entre outros. Se tivermos mais pessoas falando a favor da Mata Atlântica, há mais esperança para o futuro do bioma;
  • Visitar Unidades de Conservação – UCs, como o Parque Nacional do Iguaçu, e conhecer as espécies nativas da região. E, quando houver a possibilidade, criar uma reserva particular (RPPN), pois isso ajuda muito!
  • Segundo Ben Phalan, o mais importante é cobrar o poder público para fortalecer sempre as leis de proteção ambiental.
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Estudante de Jornalismo na PUC-SP e redatora na 100fronteiras.

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