A Receita Federal intensificou as inspeções de bagagens no Aeroporto de Foz do Iguaçu na sexta-feira , 20 de dezembro, impactando significativamente os voos domésticos. O objetivo é pressionar a CCR, concessionária responsável pelo aeroporto, a instalar aparelhos de raio-x em uma área mais adequada para a inspeção de bagagens domésticas.
Inspeções estratégicas
As fiscalizações têm ocorrido sem aviso prévio e em horários de pico, visando maximizar o impacto nas operações das companhias aéreas e entre os ageiros.
Postura da CCR
A concessionária CCR tem se eximido de responsabilidade, deixando de acompanhar as inspeções. Apesar de solicitações de presença por parte das companhias aéreas, representantes da CCR não compareceram, alimentando o clima de insatisfação entre os envolvidos.
Impacto nos voos
Na data de hoje, a ação resultou nos seguintes atrasos:
- 3 voos com atrasos médios de 1h30;
- 1 voo com atraso de 8h30, devido à necessidade de realocação da tripulação.
Ao todo, cerca de 700 ageiros foram diretamente impactados.
Pressão para instalação de raio-x
A Receita Federal reforça que o foco das ações é assegurar a segurança no aeroporto, demandando a reinstalação do sistema de raio-x no BHS (sistema de esteiras) doméstico. Essa medida visa retomar a inspeção de bagagens despachadas em voos nacionais de maneira eficiente e alinhada às normas de segurança.
A situação evidencia um ime entre a Receita Federal e a CCR, gerando transtornos para as operações aéreas e para os ageiros. O caso ressalta a necessidade de soluções ágeis para garantir a segurança e a fluidez no aeroporto de Foz do Iguaçu.



