Em 2023, Foz do Iguaçu contabilizou 3.968 nascimentos, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (16). O número representa uma redução expressiva em comparação a 2022, quando foram registrados 4.474 nascidos vivos.

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Além disso, os dados do Registro Civil revelam que o município registrou 1.948 óbitos no ano ado — uma leve diminuição de 2,4% frente às 1.996 mortes computadas no ano anterior.

No Paraná, o total de nascimentos chegou a 139.999, tornando-o o quinto estado com maior número de recém-nascidos no Brasil. A maioria dos partos (99,39%) ocorreu em ambiente hospitalar, taxa superior à média nacional de 98,87%.

No quesito mortalidade, o Paraná ocupou o sexto lugar entre os estados brasileiros com mais registros de óbitos em 2023, somando 83.117. À frente estão São Paulo (334.591), Minas Gerais (157.176), Rio de Janeiro (144.633), Bahia (98.906) e Rio Grande do Sul (92.981).

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Tendência nacional de queda nos nascimentos

No cenário nacional, o número de nascimentos caiu pelo quinto ano consecutivo, totalizando 2,52 milhões de bebês em 2023 — 0,7% a menos do que em 2022. Esse volume é 12% inferior à média registrada entre 2015 e 2019, antes da pandemia da covid-19.

O total de mortes também apresentou queda: foram 1,43 milhão de óbitos em 2023, marcando o segundo ano seguido de recuo. Em 2022, a redução foi de 15,8% em relação a 2021; já de 2022 para 2023, a queda foi de 5% (75,2 mil mortes a menos).

De acordo com o ranking do Portal da Transparência do Registro Civil, os nomes mais escolhidos em Foz do Iguaçu foram Helena, Alice e Aurora para meninas, e Miguel, Davi e Heitor para meninos.

No quesito casamentos, a cidade registrou 1.488 uniões legais em 2023. Em nível nacional, foram realizados 928.695 casamentos civis em cartórios de registro civil.

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Queda na gravidez na adolescência

O número de adolescentes grávidas em Foz do Iguaçu caiu significativamente na última década. Em 2013, foram 820 registros de mães entre 15 e 19 anos. Já em 2023, esse número caiu para 538 — uma redução de 34%.

Das jovens que tiveram filhos no último ano, 119 aram por cesáreas, procedimento que representa maior risco à saúde materna e neonatal. Ainda assim, o número caiu mais de 40% desde 2013.

Em todo o Paraná, os casos de gravidez na adolescência recuaram 53% em dez anos, ando de 27.600 para 12.750. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) atribui a queda ao fortalecimento da atenção à saúde da gestante e às campanhas educativas sobre prevenção, riscos da gestação precoce e cuidados com a prematuridade.

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