Antes, no dia 10 de setembro, se comemorava o Dia da Imprensa. A data lembrava o início da Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro veículo impresso no Brasil. Porém, a Gazeta era um jornal oficial, preparado pela Corte portuguesa que acabava de se instalar no Brasil.
Assim, em 1999 foi apresentado um requerimento conjunto para que o objeto da comemoração deixasse de ser um jornal oficial e asse a ser um jornal de ideias e de combate. A história terminou bem. Em 1º de junho foi, posteriormente, determinado como o novo Dia da Imprensa, em homenagem ao início da circulação do Correio Braziliense.

A história
A história da imprensa no Brasil tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa, fossem elas publicações de jornais, livros ou panfletos.
Esta era uma peculiaridade da América Portuguesa, pois, nas demais colônias europeias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século 16. A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente D. João.
Então, a Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 10 de setembro de 1808, impressa em máquinas trazidas da Inglaterra. Porém este jornal, por ser regido por órgãos oficiais, só publicava notícias favoráveis ao governo.
Mas, no mesmo ano, pouco antes, o exilado Hipólito José da Costa lançou, de Londres, o Correio Brasiliense (com S), o primeiro jornal brasileiro – ainda que fora do Brasil.

Enquanto o jornal oficial relatava “o estado de saúde de todos os príncipes da Europa, (…) natalícios, odes e panegíricos da família reinante”, o do exilado fazia política.
Embora diferentemente do que muito se divulga, não pregasse a independência do Brasil e tivesse um posicionamento político por vezes conservador, o Correio Brasiliense foi criado para atacar “os defeitos da istração do Brasil”, nas palavras de seu próprio criador, e itia ter caráter “doutrinário muito mais do que informativo”.
A proibição à imprensa e a censura prévia encontravam justificativa no fato de que a regra geral da imprensa de então não era o que se conhece hoje como noticiário, e sim como doutrinário, capaz de “pesar na opinião pública”, como pretendia o Correio Brasiliense, e difundir suas ideias entre os formadores de opinião.
A censura à imprensa acabou em 1827, ainda no Primeiro Reinado, pois a própria personalidade de D. Pedro II, avessa a perseguições, garantia um clima de ampla liberdade de expressão, em nível não conhecido por nenhuma república latino-americana.

Apesar disso, a liberdade de imprensa já era garantida mesmo pela Constituição outorgada de 1824.
Em Foz
No ano de 1953 foi fundado o primeiro Jornal de Foz do Iguaçu, chamado “A Notícia”, pelo Sr. João Lobato da Mota Machado com uma tiragem de 1000 exemplares.