A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo estima que a crise climática no Rio Grande do Sul resultou em um prejuízo econômico significativo, totalizando cerca de R$97 bilhões. Este impacto negativo também se reflete no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma redução estimada de até 1%.
Os efeitos das enchentes e desastres naturais deixaram um saldo preocupante de desemprego, afetando diretamente 195 mil pessoas no estado e mais 110 mil em outras regiões do país, devido à perda material de diversos estabelecimentos.
O governo federal implementou uma série de planos de contingência para mitigar esses efeitos, incluindo antecipação de FGTS, auxílios e outras formas de assistência à população afetada.
No setor de turismo, a CNC calcula um prejuízo diário de R$49 milhões, totalizando até R$2 bilhões de perdas, com potencial para ultraar R$6 bilhões. A interrupção no fluxo de turistas reduziu significativamente a receita gerada pelo setor.
O impacto na agricultura, onde o Rio Grande do Sul se destaca na produção de arroz, resultou em uma redução na produção que afetou o preço do produto no mercado nacional. O estado é responsável por cerca de 1% de todo o arroz consumido no Brasil.
O BNDES está mobilizando recursos e alternativas para apoiar a recuperação do Rio Grande do Sul, com investimentos voltados para despesas de infraestrutura e logística que visam reverter os danos causados pela crise climática.
Esses esforços são parte de uma resposta coordenada para enfrentar os desafios socioeconômicos decorrentes dos desastres naturais, buscando mitigar os impactos e promover a recuperação sustentável do estado.