Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, Foz do Iguaçu será o palco da Reunião Ministerial de Energia do G20, reunindo ministros de energia, líderes e especialistas de todo o mundo para discutir políticas de transição energética. Este evento destaca a cidade paranaense como a única não capital brasileira a sediar encontros do bloco econômico que reúne as maiores economias do planeta.
A Itaipu Binacional terá um papel central no evento, sendo a principal apoiadora do encontro. A empresa é reconhecida pela sua liderança em energia limpa e renovável, além de ser um exemplo de parceria internacional bem-sucedida. O Governo Federal também se comprometerá a promover energias renováveis e tecnologias limpas, enfatizando iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e descarbonizar a economia.
Um dos focos das discussões será a cooperação internacional. O Brasil tem estabelecido parcerias estratégicas com diversos países para fomentar energias renováveis, como a colaboração com a Alemanha em tecnologias de energia solar, eólica e biogás, e com a China e a Índia no desenvolvimento de biocombustíveis. Essas iniciativas não só fortalecem a capacidade tecnológica do Brasil, mas também ajudam a construir um mercado global mais sustentável.
As expectativas para a reunião são altas, especialmente diante dos desafios da transição energética. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões globais do setor energético atingiram 37,4 bilhões de toneladas de CO2 em 2023, um aumento de 1,1% em relação a 2022. Estima-se que o setor energético (eletricidade e transportes) responda por mais de 70% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Apesar desses dados alarmantes, a IEA relata que 2023 foi o primeiro ano em que pelo menos metade da eletricidade produzida em países industrializados veio de fontes de baixas emissões, como energias renováveis e nuclear. O Brasil, por sua vez, se destaca com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 80% de sua eletricidade proveniente de fontes renováveis e uma forte presença de biocombustíveis no setor de transportes.
Nesse cenário, a Itaipu se consolida como referência internacional, preservando mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica e garantindo a qualidade e a quantidade de água necessárias para a produção de energia. Além de produzir energia limpa — com mais de 3 bilhões de MWh gerados desde 1984 — a empresa investe em modernização, eficiência e iniciativas de educação e pesquisa.
A Reunião Ministerial de Energia do G20 representa uma oportunidade única para discutir a adoção de fontes renováveis e a formulação de políticas que promovam a inovação e o investimento. Segundo Rafael Gonzáles, presidente do CIBiogás, sediado no Itaipu Parquetec, essa troca de experiências será fundamental para avançar na agenda global de sustentabilidade.
“Com a crescente consciência sobre a emergência climática, esta reunião em Foz do Iguaçu será crucial para inspirar ações concretas em direção a um futuro energético mais limpo e sustentável”, conclui Rogério Meneghetti, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu. A liderança do Brasil, simbolizada pela Itaipu e pelo compromisso do Governo Federal, será essencial para fomentar colaborações significativas em prol da transição energética global.
Fonte: Assessoria Itaipu



