O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (16), que o horário de verão não será retomado neste ano. Essa decisão foi tomada após uma reunião que avaliou cuidadosamente os impactos econômicos e energéticos da medida. Segundo o governo, os benefícios econômicos associados à mudança de horário não justificam sua adoção, resultando na manutenção do horário convencional em todo o país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia afirmado anteriormente que a implementação do horário de verão só ocorreria se fosse “estritamente necessária”.
Silveira também ressaltou que houve zelo e atenção nas discussões sobre o tema, com especialistas se reunindo dez vezes nos últimos 45 dias para analisar os prós e contras da medida. O horário de verão é tradicionalmente adotado para aproveitar melhor a luz do dia, o que visa economizar energia e reduzir os custos com iluminação. No entanto, a avaliação atual indica que os benefícios não são suficientes para justificar a sua adoção neste momento.
Além disso, vale destacar que o Paraguai decidiu adotar o horário de verão, ajustando seu fuso horário para +3 UTC. Essa medida visa manter um horário uniforme na região, o que pode facilitar as relações comerciais e de transporte entre os países. Essa diferença entre a abordagem brasileira e paraguaia destaca a complexidade das decisões sobre horários e sua influência em aspectos econômicos e sociais. A escolha do governo brasileiro reflete uma tentativa de equilibrar eficiência energética e a realidade econômica atual, considerando as necessidades da população e as condições do setor energético.