A tradição de presentear com ovos é muito mais antiga do que se imagina — ela surgiu antes mesmo do Cristianismo. Na Europa, durante o Equinócio da primavera, comemorado em 21 de março, as pessoas trocavam ovos como símbolo de renovação da vida e da natureza, celebrando o fim do inverno e a chegada de uma nova estação.

Aqui no Brasil, essa data marca a transição do verão para o outono. Quando o Cristianismo ou a celebrar a Páscoa, o ovo foi incorporado à simbologia religiosa, representando a ressurreição de Jesus Cristo e o renascimento espiritual. Nessa época, era comum presentear com ovos de galinha decorados à mão, prática que ainda é mantida em alguns países.

A ideia de transformar esses ovos em doces surgiu na França, por volta do século XVIII, onde os confeiteiros aram a preencher ovos de galinha esvaziados com chocolate ou doces. Com o tempo, os ovos aram a ser produzidos inteiramente de chocolate, tradição que se espalhou pela Europa e ganhou força no século XIX com a industrialização.

Hoje, os ovos de chocolate são o símbolo mais popular da Páscoa em várias partes do mundo, e vêm em diversos tamanhos, recheios e formatos.

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E os coelhos?

Já o coelho da Páscoa é uma tradição um pouco mais recente. Ela surgiu na Alemanha, no século XVI, e estava ligada às festividades da primavera, quando o animal era visto como um símbolo de fertilidade e vida nova, devido à sua alta capacidade reprodutiva.

A figura do coelho ou a ser associada à Páscoa e ganhou destaque na cultura infantil como o personagem responsável por trazer os ovos. Os imigrantes alemães trouxeram esse costume para os Estados Unidos e para o Brasil no século XIX, e desde então, o “Coelhinho da Páscoa” virou uma das figuras mais queridas e esperadas pelas crianças durante essa época do ano.

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