A grandiosidade da usina de Itaipu impressiona à primeira vista, mas o que muitos não sabem é que, ao redor das turbinas e estruturas de concreto, pulsa um dos mais importantes corredores ecológicos do sul do Brasil. A usina abriga e protege uma das maiores áreas de mata atlântica remanescente do Paraná, transformando-se em um verdadeiro laboratório vivo de biodiversidade.

Mais de 100 mil hectares de vida

Com mais de 100 mil hectares de áreas protegidas, Itaipu criou um cinturão verde que se estende por todo o reservatório da usina, contribuindo para a conservação de centenas de espécies. Onças-pintadas, antas, tamanduás, jaguatiricas, além de uma infinidade de aves e insetos, vivem nesse ecossistema monitorado por biólogos e pesquisadores.

Essas áreas são fundamentais para a conexão entre os fragmentos de mata atlântica da região, garantindo a reprodução e o deslocamento dos animais e ajudando a manter o equilíbrio dos biomas.

Projetos que fazem diferença

Iniciativas como o Refúgio Bela Vista, o Plantando Águas e o programa de corredores ecológicos são alguns dos exemplos de como Itaipu alia engenharia e sustentabilidade. O viveiro florestal da usina, por exemplo, já produziu mais de 3 milhões de mudas nativas, utilizadas para reflorestamento e educação ambiental.

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Além disso, escolas e universidades utilizam os espaços de pesquisa mantidos por Itaipu como campo de estudos, estimulando a ciência e a conscientização ambiental entre as novas gerações.

Energia que também vem da natureza

Com toda essa estrutura de proteção ambiental, Itaipu reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. “A energia gerada aqui não é apenas elétrica. É uma energia de preservação, de educação, de cuidado com o futuro”, destaca um dos gestores do projeto ambiental da binacional.

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