O despejo irregular de lixo às margens do Rio Paraná é um dos problemas que as autoridades do Paraguai estão tentando, mais uma vez.
A situação é grave, principalmente, no entorno do atracadouro situado no limite entre Ciudad del Este e Presidente Franco.
A prática de queimadas para incinerar o acúmulo de lixo virou uma cena corriqueira. Conforme a direção do vento, a fumaça toma conta de partes do centro de Foz do Iguaçu, gerando incômodo aos moradores de prédios próximos.
O jornal ABC Color publicou na semana ada que técnicos da prefeitura de Ciudad del Este e do governo do Alto Paraná estiveram no porto. A vistoria das autoridades do Paraguai incluiu diálogo com a comunidade do bairro Remansito e com “recicladores”.
O ABC Color relata que as ações de limpeza ocorrem com alguma frequência, mobilizando, inclusive, equipamentos pesados para a remoção dos entulhos. Contudo, tão logo a limpeza termina, novas montanhas de lixo começam a surgir.
O atracadouro fica no exato limite entre os municípios de Ciudad del Este e Presidente Franco, no bairro Remansito.
O arroio Saltito, que desemboca no local, está igualmente tomado pelos dejetos.
Apesar da atual situação, o principal jornal do Paraguai ressalta que o conjunto paisagístico do antigo porto tem grande potencial turístico. De lá, avista-se o centro de Foz do Iguaçu, a Ponte da Amizade e a Ponte da Integração.
