Para não sair em desvantagem nas suas compras durante a viagem, é sempre bom fazer uma pesquisa rápida sobre as moedas locais, então vamos conhecer as principais que rodam por aqui e descobrir qual moeda usar na Tríplice Fronteira!

Qual moeda usar na Tríplice Fronteira?

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As moedas que circulam pela Fronteira são: o real, guarani, peso e o dólar, devido à grande rotatividade de pessoas vindas de todas as partes do mundo para visitar a Tríplice Fronteira.  

O real

A moeda oficial do Brasil foi adotada em 1 de julho de 1994, sendo a 16ª moeda mais negociada no mundo. No dia 02 de setembro de 2020, entrou em circulação a nova cédula, no valor de R$ 200,00. Ela é a de maior valor em circulação.

A justificativa para o valor foi o chamado “entesouramento” de moedas feito pelas pessoas durante a pandemia de COVID-19, ou seja, menor circulação de cédulas.

Dólar

O dólar é a moeda oficial dos Estados Unidos e usada no mundo inteiro. Ela foi aprovada em 1786. Ela é aceita no Brasil e bastante usada na Tríplice Fronteira, tendo grande circulação devido aos nossos turistas gringos.

De acordo com a CNN Brasil, de janeiro de 2020 para cá, o dólar subiu 34% em relação ao real.

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Guarani 

O guarani é a moeda oficial do Paraguai, as primeiras notas foram impressas em 1944. A moeda foi nomeada em homenagem a uma das tribos indígenas paraguaias, os guaranis.

O guarani é uma moeda forte na Tríplice Fronteira, foi valorizada 4% nos últimos meses.

Peso

A moeda oficial da Argentina, o peso começou a circular em 1992. E, devido às crises no país, o peso entrou em desvalorização, caindo 6% nos primeiros dois meses de 2021.

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Mas e agora, qual moeda usar na Tríplice Fronteira?

O economista Marcelo Silva esclarece as principais dúvidas dos turistas quanto as moedas na Tríplice Fronteira.

100f: Qual a sua dica para um turista que quer visitar a fronteira, mas não tem ideia de qual moeda usar?

Marcelo Silva: Em nossa Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina) é comum trabalharmos com diferentes moedas (reais, dólares, euro, libra, guarani, peso), ou seja, o comércio em geral está habituado ao câmbio.

Atualmente, o dólar, o euro e a libra estão muito valorizados em relação ao real, ao peso e ao guarani, portanto, vale à pena fazer o câmbio para o real no Brasil. No Paraguai é mais comum a utilização do real e do dólar.

Já para a Argentina, você deve realizar o câmbio no Brasil em peso argentino, pois o câmbio lá será bem maior, assim, você poderá pagar na moeda local e usufruir da valorização da sua moeda em relação ao peso argentino.

100f: Quais as vantagens de ter essa diversidade de moeda aqui na região?

Marcelo Silva: Nossa região é multicultural, cosmopolita (uma cidade onde tem uma grande quantidade de habitantes, sendo eles nativos, estrangeiros, etc.) e recebe milhões de pessoas ao longo do ano.

Assim, a grande diversidade de moeda que circula na tríplice fronteira e a forte presença de Exchange/Casas de Câmbio, facilitam ao turista o uso da moeda que lhe for mais vantajosa, ou seja, que aumente seu poder de compra.

Esta diversidade de moedas facilita a realização de negócios, compras, de consumo nos restaurantes, hotéis e eios turísticos.

100f: Como essa diversidade beneficia os turistas ou não? E quanto aos moradores da tríplice fronteira?

Marcelo Silva: O maior benefício aos turistas é que sua moeda está mais valorizada que o real, guarani e peso argentino, o que lhes conferem um poder aquisitivo maior, tornando nossos atrativos turísticos, gastronômicos, despesas com translados, hospedagens e/ou produtos no comércio, em geral, muito mais íveis.

O baixo custo para o turista estrangeiro, devido a essa valorização cambial, coloca Foz do Iguaçu em foco de destino, seja para eios, negócios e/ou eventos.

Essa condição contribui para que mais turistas, todos os anos, venham conhecer as possibilidades que o trade turístico da tríplice fronteira oferece, a exceção deste período pandêmico que vimos vivenciando desde 2020, que gerou redução no turismo da região.

Para os moradores que atuam no comércio e/ou prestação de serviços a esses turistas, ocorre um aquecimento nos negócios que ficam movimentados, aumenta o consumo e visitas aos pontos turísticos. o que amplia a renda na cidade e impacta no emprego diretamente.

Indiretamente gera impactos em toda a cadeia produtiva regional que alimenta a tríplice fronteira nos mais diferentes segmentos (aéreo, rodoviário, urbano e alimentício).

100f: Você recomenda usar cartão nas compras durante a viagem na Tríplice?

Marcelo Silva: O uso do cartão no Brasil é naturalmente aceito e depende muito da cultura financeira do turista, em usá-lo ou não, da sua organização para o pagamento do mesmo. Tendo em vista as altas taxas de juros cobradas pelo atraso e/ou pelo rotativo, caso entre em uma dessas condições.

É importante destacar que a fatura sempre chega, então, é indicado comedimento, diante de um mercado com alto índice de desemprego que vivemos hoje. Para os países vizinhos, mantenho a recomendação do uso de moeda local, conforme comentamos anteriormente.

Em relação ao uso do cartão de crédito, somente em última possibilidade ou em loja que tenha muita segurança. Pois além de taxas que alguns locais aplicam nas compras com cartão, ainda existe o IOF (imposto sobre operações financeiras) que será pago pelo consumidor.

Vale lembra, que o cartão de débito não é aceito no Paraguai e na Argentina.

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