Convidada pela 100fronteiras a participar em nossa live diária, a professora de hata-ioga Mariana Vidal tratou a respeito da autorreflexão com a jornalista Patricia Buche.
Mariana conta que ingressou no mundo da ioga de forma muito natural, quando começou a praticá-la e ela se adequou a sua vida, deixando-a revigorada, portanto se encantou pela prática. Desenvolveu-se e, em razão de sua facilidade para transmitir os movimentos, começou a dar aulas.
“Desde que comecei, eu não consigo me imaginar não dando aulas, pois não é um trabalho para mim, eu gosto e amo a prática”, ressalta Mari.
Nos diz que a ioga pode, sim, ser uma terapia holística, pois engloba o corpo, a mente, as emoções e o lado espiritual. E para aqueles se doam à prática de forma mais espiritualizada, ou seja, de corpo e alma, ela acredita trazer melhores resultados.
De um ponto de vista mais particular, Mari revela que desde a infância é uma pessoa muito hiperativa e, por meio da ioga, desenvolveu uma suavidade, perceptível a todos que conversam com ela.
“Criamos uma ilusão de que nunca teremos tempo para nada, o que é mentira, pois temos tempo para tudo e não precisamos estar afobados o tempo todo”, ressalta Mariana.
Mari acredita que a ioga vai além da prática na aula, pois acaba por estar presente as 24 horas do seu dia, via consciência corporal que se expande em sua mente, levando isso para sua vida.
A jornalista Patrícia questiona sobre como as pessoas podem ingressar na ioga por conta própria e quais seriam os primeiros os. A professora informa que os dois pilares iniciais são: a respiração, pois a ioga gira em torno dessa energia vital que sustenta a nossa vida, e por meio da respiração aumentamos esse volume de energia vital em nossos corpos e ficamos naturalmente mais tranquilos.
E a respiração é o ato de exercitar a contemplação, que seria o primeiro o antes de iniciar a meditação. “Tente por cinco minutos desligar-se, pare e olhe para fora, para o céu, e preste atenção nas cores, sons e aromas. Auxilia a desacelerar.”
Mari também informa que o excesso de informações negativas que acabamos por consumir diariamente pode ser prejudicial, pois não nos desligamos para realizar essa autorreflexão.
Ela nos conta que os humanos são compostos de energia e não devemos nos alimentar com as energias negativas, como consumir informações de telejornais o dia inteiro, afinal isso pode acabar por ser prejudicial, expandindo as ansiedades e o medo.
E ainda salienta que, conforme alimentamos esse medo, criamos uma tendência de sempre absorver essas energias negativas. Portanto precisamos nos nutrir de palavras positivas e gratidão para melhorar o nosso bem-estar.
A vontade de mudar, segundo Mari, parte de uma decisão e de escolhas, pois acredita que ao querermos algo as portas se abrem e temos facilidade de nos conhecer e fazer o que queremos.
O corpo tem uma necessidade de liberar as energias, e uma sugestão da Mariana é colocarmos uma música e dançarmos, porque assim purificamos o corpo físico, desenvolvendo bem-estar e qualidade de vida. Ou até mesmo a prática de exercícios aeróbicos auxilia muito.
Como dica final, Mari trouxe um exercício de respiração, no qual devemos respirar fundo cerca de 25 vezes, como uma forma de oxigenar o nosso corpo.