O ano de 2020 começou promissor para o turismo iguaçuense, que vinha de recorde de visitação em seus principais atrativos, novos investimentos na rede hoteleira e obras de infraestrutura pleiteadas há décadas saindo do papel. Nesse cenário, eram muitos os desafios e os projetos pautados pelo Conselho Municipal de Turismo (Comtur), definidor das políticas públicas do setor.

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Veio a pandemia de covid-19. O horizonte de expansão foi substituído pela necessidade de medidas emergenciais. Nesse momento emblemático pelo qual am Foz do Iguaçu e o Brasil, o Comtur elegeu sua nova diretoria nessa quarta-feira, 1º, em sessão plenária por videoconferência, seguindo as recomendações sanitárias vigentes.

Empresário e idealizador do Festival das Cataratas, Paulo Angeli foi eleito presidente. O vice-presidente é Yuri Benites, gerente-geral do Complexo Turístico Itaipu (CTI). Eles foram eleitos por aclamação entre os representantes das entidades públicas e privadas do turismo de Foz do Iguaçu.

Presidente do conselho em duas gestões seguidas, de 2018 a 2020, Carlos Silva faz um balanço positivo da atuação do colegiado. Silva, que teve como vice-presidente Licério Santos, destaca o fortalecimento institucional do Comtur, a valorização das entidades e dos conselheiros, a ampliação do diálogo com a comunidade e a qualificação das pautas deliberadas pelo plenário.

“Ampliamos o número de instituições que integram o Comtur e valorizamos as entidades e seus representantes, estimulando a participação de cada conselheiro”, frisa. “O Grupo 1, responsável pelo trabalho técnico, também foi fortalecido, objetivando embasar e qualificar as matérias apreciadas nas sessões”, completa Carlos Silva.

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Carlos Silva faz balanço de sua gestão à frente do Comtur. Foto: Marcos Labanca.

Além do diálogo natural mantido com a Secretaria Municipal de Turismo e com as instituições que o integram, o Comtur consolidou sua interlocução com a sociedade. Após a eleição dos representantes políticos da cidade, pactuou com deputados estaduais e federais e com gestores as reivindicações e os interesses do turismo de Foz do Iguaçu.

No ano ado, o Comtur foi protagonista da Conferência Municipal de Turismo, que elegeu as metas e projetos para dez anos.

“Ajudamos a promover um amplo debate com a comunidade, com pré-conferências específicas para cada setor, envolvendo desde o morador da cidade ao empresário, ando pelo trabalhador, técnicos e academia”, relata Carlos Silva.

A atuação do Comtur com a Gestão Integrada do Turismo e o setor empresarial, aponta Carlos Silva, pode ser analisada a partir do reconhecimento do Destino Iguaçu em níveis estadual e nacional.

“Nosso turismo esteve nas principais premiações do país, inclusive com a escolha da Gestão Integrada pelo Ministério do Turismo como uma boa prática.”

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Carlos Silva em explanação aos participantes da Conferência de Turismo. Foto: Marcos Labanca/Arquivo

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De acordo com Carlos Silva, as deliberações da plenária do Comtur responderam às demandas do setor. Ele cita a atuação do conselho em definições orçamentárias, análise e aprovação de projetos e na agenda propositiva ao poder público.

Entre as matérias que aram pelo Comtur, Silva enumera, entre outras, a regulamentação do transporte por aplicativo, o novo decreto de eventos e a conquista da Companhia de Atendimento ao Turista da Polícia Militar. A renovação do termo de cooperação da Gestão Integrada do Turismo e o regramento dos serviços de vallet e parklet também fazem parte das ações.

O Comtur ainda atuou junto a outros organismos a favor da melhoria da segurança pública, como no pedido de mais policiamento na região da Ponte Internacional da Amizade e na permanência do efetivo policial durante o verão. Obras de infraestrutura, com a Perimetral Leste, para desafogar o trânsito de caminhões no corredor turístico, também são pleitos defendidos pelo conselho.

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