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Nesta segunda-feira (24), o governador de Misiones, Hugo alacqua, solicitou ao governo da Argentina, que a província seja incluída como parte oficial da hidrovia do Rio Paraná.

Neste momento, o trecho reconhecido pelo governo argentino vai até a província de Corrientes, vizinha a Misiones.

O governador quer que os portos de Posadas e Santa Ana, bem como o de Puerto Iguazú, sejam incluídos  na listagem da hidrovia.

alacqua disse em carta destinada ao ministro da Economia, Luis Caputo e o diretor-executivo da Agência Nacional de Portos e Navegação da Argentina, Iñaki Arreseygor, que Misiones possui estrutura portuária para o transporte de cargas, já que, Paraguai e Brasil já utilizam o trecho para o escoamento de mercadorias

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“A hidrovia representa, para os moradores de Misiones, não apenas parte de sua centenária história, mas de seu futuro. É um esquema logístico estratégico para baixar os custos do transporte terrestre e aumentar a competitividade”, comentou o governador.

Assim que ocorrer a inclusão no mapa oficial da hidrovia, Misiones poderá receber investimentos similares aos destinados às demais províncias. Os recursos têm finalidade proporcionar melhorias nos portos e na navegação. 

O porto de Posadas já apresenta condições 100% operacionais, mas os demais portos fluviais da província precisam de reconversão para as exigências modernas.

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Hugo alacqua vê potencial para que os terminais portuários da província recebam também cargas de regiões agrícolas do Brasil, como o Oeste de Santa Catarina.

Pedágio na hidrovia do Rio Paraná

Durante o governo de Alberto Fernández (2023), a Argentina ou a cobrar pedágio das embarcações trafegadas pela hidrovia, utilizando o dinheiro para realizar melhorias como dragagem e sinalização. 

No entanto, a forma de implantação da cobrança foi muito discutida na época, visto que a Argentina não consultou previamente os países vizinhos, ocorrendo uma crise diplomática com o Paraguai, que depende da hidrovia. Brasil, Uruguai e Bolívia, os demais usuários da via, ficaram ao lado do Paraguai na disputa.

Em setembro de 2024, os países chegaram a um entendimento quanto ao pedágio e à prestação de contas dos recursos arrecadados. O trecho pedagiado vai da foz do Rio Paraguai aos portos na região de Rosario.

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