Investir em imóveis sempre foi visto como uma das formas mais sólidas e seguras de construir e preservar patrimônio. Quem nunca ouviu um conselho de um parente mais velho sugerindo a compra da casa própria ou um apartamento para gerar renda? Por outro lado, o olhar para o futuro e suas inúmeras inovações, principalmente sobre o jeito como lidamos com as nossas economias e compras, traz a perspectiva de grandes oportunidades como as criptomoedas.

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Logo, a conexão entre ativos digitais e mercado imobiliário brasileiro revela uma das mais curiosas “químicas” entre a economia digital e os setores tradicionais. Em seus primórdios, as criptos eram vistas como um experimento tecnológico e restritas a nichos específicos – o que gerou certa desconfiança. No entanto, com o maior entendimento sobre a dinâmica do blockchain e quais são as melhores criptomoedas para investir, o potencial de renovação do próprio sistema de compra e venda de imóveis se tornou mais amplo – tanto que algumas moedas digitais já são aceitas como meio de pagamento em transações e fundos imobiliários no Brasil.

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Por fim, sua grande vantagem em termos específicos de mercado de imóveis talvez seja a facilitação de transações internacionais, eliminar intermediários e reduzir custos. Isso é especialmente relevante em um segmento tradicionalmente marcado pela burocracia, taxas exorbitantes e resoluções lentas. Além disso, as criptos oferecem uma alternativa interessante para investidores que buscam diversificar seus portfólios de forma inovadora.

Criptomoedas promissoras para o mercado imobiliário

Antes de investir em imóveis usando criptomoedas, se faz necessário entender quais moedas têm melhor aceitação e aquelas com potencial para crescer nesse setor. Muitas pessoas perdem dinheiro por não buscarem informações adequadas. A seguir, conheça os ativos digitais e os diferenciais que os fazem despontar como os mais promissores para o mercado imobiliário brasileiro.

1. Bitcoin (BTC) – primeira e mais conhecida criptomoeda, continua a ser amplamente aceita em transações imobiliárias em várias partes do mundo. No Brasil, embora seu uso para compra de imóveis ainda esteja engatinhando, o Bitcoin já é aceito por algumas imobiliárias e incorporadoras nacionais. Sua alta liquidez e reconhecimento global o tornam uma opção viável para quem deseja investir em imóveis de forma inovadora e vantajosa. Além disso, devido à sua constante liderança em termos de volume de transações, o Bitcoin tende a ser mais estável em comparação aos principais concorrentes – o que é um ponto positivo em um mercado de ativos tradicionais.

2. Ethereum (ETH) – maior concorrente do Bitcoin, o Ethereum é a segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado. Sua plataforma de contratos inteligentes permite que acordos imobiliários sejam automatizados e executados de forma segura e transparente, sem a necessidade de intermediários. No Brasil, algumas startups e iniciativas no setor imobiliário já estão explorando o potencial do Ethereum para facilitar transações e criar novos modelos de negócios. Com o crescimento da adoção dos contratos inteligentes, o Ethereum pode se tornar uma das principais moedas para investimentos imobiliários no futuro próximo.

3. Tether (USDT) – estamos falando de uma stablecoin, ou seja, uma criptomoeda cujo valor está atrelado ao dólar americano. Essa estabilidade torna a Tether uma opção atraente para transações imobiliárias. No Brasil, a Tether tem sido usada em transações onde é necessária a conversão rápida de valores entre ativos digitais e moedas fiduciárias, proporcionando segurança e previsibilidade para ambas as partes envolvidas.

4. Ripple (XRP) – projetado para facilitar transações rápidas e íveis, nota-se o Ripple em crescimento para o uso em transações imobiliárias. O XRP, a criptomoeda da rede Ripple, é conhecido por suas transferências quase instantâneas e taxas baixas, o que pode ser um diferencial significativo em compras de imóveis, especialmente em transações no exterior. Embora seu uso no mercado brasileiro ainda seja limitado, o Ripple tem potencial para se tornar uma ferramenta poderosa no mercado imobiliário global.

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5. Tezos (XTZ) – vale ressaltar que o Tezos é uma plataforma de blockchain que a contratos inteligentes, semelhante ao Ethereum, mas com algumas melhorias em termos de governança e atualizações automáticas. O seu uso no mercado imobiliário está em expansão, especialmente em iniciativas que envolvem a tokenização de ativos imobiliários – o que permite que imóveis sejam divididos em frações menores, facilitando o investimento por parte de pequenos investidores. No Brasil, a tokenização de imóveis está apenas começando, mas as perspectivas são promissoras. Por isso, leve o Tezos em consideração.

Negócios bem-sucedidos no mercado imobiliário com criptomoedas

Já é possível notar o crescente interesse tanto por parte dos investidores quanto das empresas do setor imobiliário em negócios com ativos digitais. Incorporadoras e imobiliárias já estão explorando essa possibilidade com a percepção de que as criptomoedas podem abrir novas oportunidades de negócios e atrair investidores internacionais.

Um exemplo interessante é a aceitação do Bitcoin e outras criptomoedas por algumas imobiliárias de luxo, principalmente em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Nessas transações, o ativo digital não funciona apenas como meio de pagamento, mas também um símbolo de modernidade e inovação, diferenciais quando se trabalha com um público-alvo extremamente exigente e antenado com as práticas adotadas pelos países mais ricos.

Além disso, o uso de contratos inteligentes está começando a ser explorado como uma forma de simplificar o processo de compra e venda. Afinal, os smart contracts eliminam a participação de intermediários, como advogados e cartórios, e reduzem significativamente os custos e o tempo envolvidos nesse tipo de transações. Com a crescente digitalização do setor, o uso de plataformas baseadas em blockchain tem tudo para se tornar uma prática comum no mercado imobiliário nacional.

Desafios e barreiras para o uso de criptomoedas em negócios imobiliários

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No entanto, não podemos iludir os investidores com o que soa como um cenário dos sonhos e lucros sem limites. Em termos de Brasil, a principal barreira é a falta de uma regulamentação clara sobre o uso de criptomoedas em transações imobiliárias – o que cria justificáveis incertezas jurídicas. Logo, se faz necessária a mobilização do setor para acelerar a formatação e a implementação dessas regras de mercado.

Voltando para as perspectivas positivas para o futuro, a tokenização de imóveis é uma tendência que tem tudo para ganhar força nos próximos anos, pois permite que investidores adquiram frações de um ativo imobiliário, tornando uma prática mais ível a um público maior. Isso pode democratizar o o ao mercado imobiliário.

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