Quando se fala em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e como ele é caracterizado, o que muitas pessoas talvez ainda não saibam é que o transtorno é mais comum em meninos. Algumas teorias levantam questões ligadas à mutação de um gene encontrado no cromossomo X. Como as meninas carregam duas cópias deste cromossomo, elas teriam menor exposição à herança genética autista, ao contrário dos meninos, carregadores apenas de um cromossomo X, sendo o outro cromossomo um Y herdado de seus pais. Ou seja, o autismo em meninas é menos comum.

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Mas apesar desse fator influenciar na prevalência em meninos, outro fator importante é que o diagnóstico do autismo em meninas é mais difícil, principalmente em níveis leves.

Como identificar o autismo em meninas?

Naturalmente meninas são consideradas mais calmas, quietas e comportadas, assim, quando elas se encontram sozinhas brincando com suas bonecas dificilmente os pais irão desconfiar que elas possam ter autismo. Sem contar que as meninas conseguem disfarçar suas dificuldades sociais com uma habilidade especial em copiar o comportamento de outras meninas.

Uma menina que fica quieta, brinca sozinha e não gosta de ser tocada geralmente é vista apenas como uma criança tímida. Já se o menino age de forma parecida chama a atenção, porque naturalmente eles são mais sociáveis.

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No entanto, quando a menina apresenta comportamentos relacionados à agressividade e inquietude, pode ser um sinal de alerta.

autismo em meninas
(Foto: Reprodução Internet)

Para isso, os pais de meninas devem ficar atentos aos seguintes comportamentos da criança:

  • Menor sociabilidade e interação com outras crianças;
  • Podem apresentar dificuldade em manter o contato visual ou não.
  • Apresentam dificuldade em compreender o outro;
  • Brincam menos de faz de conta ou ficam por tempo prolongado em uma mesma atividade com dificuldade de diversificar;
  • Tem dificuldade em flexibilizar o comportamento, lidar com mudanças de rotina e frustrações.

Observando a presença desses comportamento busque uma avaliação profissional, pois mesmo o autismo leve vai precisar de intervenção e apoio profissional. As dificuldades ficam ainda mais evidentes, com alterações significativas de comportamento na adolescência,  quando as exigências sociais são maiores também.

Tratamento em meninas com autismo

Da mesma forma que em meninos, o tratamento do autismo é o mesmo para meninas, sendo realizado por meio de intervenção especializada. Para isso, antes é preciso se chegar a um diagnóstico feito por um psiquiatra ou neurologista. Depois, essa criança é encaminhada para um tratamento de intervenção multidisciplinar que lhe ajudará a desenvolver a fala, comunicação,  interação social e demais demandas que possam existir.

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O Espaço Somare em Foz do Iguaçu atende meninos e meninas com TEA e oferece uma equipe qualificada e especializada no tratamento do autismo. Para saber mais sobre esse trabalho entre em contato pelo whats +55 (45) 99817- 9089

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