A energia solar está ganhando destaque no cenário energético nacional, e para esclarecer todas as dúvidas relacionadas a esse tema, Amon Mendes, diretor da Soreli Sol Energias, apresenta o quadro semanal “Amon Mendes responde”.
Entendendo a escolha de placas solares: potência versus quantidade
Quando se trata de instalar um sistema de energia solar, muitos clientes chegam às empresas especializadas com ideias fixas, muitas vezes inspiradas por relatos de conhecidos. É comum ouvir solicitações específicas, como “quero um projeto com 8 placas”, mas essas demandas nem sempre vêm acompanhadas de um entendimento sobre a potência necessária de cada placa para atender às suas necessidades energéticas.
Para esclarecer, não basta apenas considerar a quantidade de placas; a potência de cada uma é crucial. Por exemplo, uma placa solar comum no mercado pode ter 550 watts de potência. Um conjunto de oito dessas placas geraria aproximadamente 500 kWh por mês, suficiente para atender a demanda média de uma residência.
No entanto, com o avanço rápido da tecnologia, surgem no mercado placas ainda mais potentes. Uma dessas novidades é a placa de 670 watts. A utilização de uma placa mais potente permite reduzir o número de placas necessário no projeto, otimizando espaço e possivelmente custos, sem sacrificar a produção de energia.
Esta rápida evolução tecnológica no campo da energia solar reflete não apenas uma melhoria na eficiência dos sistemas, mas também oferece aos consumidores mais opções para adaptar os sistemas às suas necessidades específicas, garantindo que a instalação solar seja não apenas eficaz, mas também personalizada ao contexto de cada residência.