A energia solar está ganhando destaque no cenário energético nacional, e para esclarecer todas as dúvidas relacionadas a esse tema, Amon Mendes, diretor da Soreli Sol Energias, apresenta o quadro semanal “Amon Mendes responde”.
Nos últimos cinco anos, a energia solar tem avançado rapidamente, tornando-se ível para todas as classes sociais, impulsionada por uma ampla disponibilidade de linhas de crédito. Agora, em 2024, surge uma questão que reflete uma nova fase desse avanço: é possível integrar energia solar à estética arquitetônica de uma maneira que seja visualmente agradável?
Historicamente, os painéis solares eram vistos principalmente como utilitários, com um foco quase exclusivo em eficiência e desempenho. No entanto, com a crescente adoção da tecnologia solar, muitos começaram a questionar seu impacto visual, especialmente em residências onde a estética é uma preocupação significativa.
O mercado respondeu a essas preocupações com inovações que não só mantêm a eficácia dos painéis solares mas também melhoram sua aparência. Os desenvolvedores de painéis têm introduzido modelos com designs mais sofisticados, como os “full screen” sem bordas de alumínio visíveis, que oferecem uma aparência mais limpa e integrada aos telhados.
Além disso, arquitetos e engenheiros têm colaborado cada vez mais para criar instalações de painéis solares que se harmonizem com o design arquitetônico geral das edificações. Por exemplo, a arquiteta Soraia Sorella tem liderado projetos onde a estética é uma exigência primordial, desenvolvendo soluções que incorporam painéis em formas geométricas inovadoras e linhas curvas que complementam a arquitetura do edifício.
Este novo enfoque não compromete a eficiência; pelo contrário, representa uma evolução na concepção de sistemas solares. Os avanços tecnológicos permitem que esses sistemas esteticamente agradáveis mantenham, e muitas vezes até superem, a performance dos modelos tradicionais. Isso demonstra que a funcionalidade não precisa ser sacrificada em nome da forma.
À medida que a tecnologia solar continua a evoluir, espera-se que mais inovações nesse sentido venham a surgir. O foco não está apenas em tornar a energia solar ível ou eficiente, mas também em integrá-la de forma agradável ao ambiente construído, refletindo uma mudança cultural significativa na maneira como percebemos e utilizamos a energia solar.
Portanto, a resposta para a questão inicial é um retumbante “sim”: é definitivamente possível que a energia solar seja tanto funcional quanto esteticamente agradável, e as inovações atuais estão apenas começando a explorar o potencial dessa harmonização.